quarta-feira, 27 de julho de 2011



Público da Região tem última oportunidade de conferir a comédia 'O Que Terá Acontecido a Rosemary?' no Theatro Guarany (Praça dos Andradas, 100) entre os dias 06 e 07 de agosto, respectivamente às 21h e 20h. E quem ganha o presente é o público, a Cia Casa 3 de Artes realizará apresentações a preços de R$ 1,99.
A peça celebra um ano em cartaz em Santos com casa cheia e em setembro estará em temporada no Teatro Ruth Escobar em São Paulo. Dirigido por André Leahun, o espetáculo conta com Kadu Veríssimo, Junior Brassalotti e Luiz Fernando Almeida no elenco.
Tendo como fio condutor uma paródia dos clássicos filmes 'O Que Terá Acontecido a Baby Jane?' e 'A Malvada', o espetáculo está calcado na interpretação dos atores, onde há o resgate do humor popular com uma embalagem cênica moderna.

Com inspiração nas antigas chanchadas do cinema brasileiro, nos programas de auditório, no besteirol  e nos espetáculos de circo, mostra o embate entre duas irmãs: Rosy e Betty Blue, suas aventuras e desventuras em busca da fama, sucesso e reconhecimento.

Recheado de clichês, melodrama rasgado e assumido, paródias e citações de diversas obras que compõe o universo do besteirol brasileiro, o espetáculo é a nossa justa homenagem a este gênero tão amado e odiado.
'O Que Terá Acontecido a Rosemary?' é realizado por Casa 3 de Artes e co-produzido pela A Confraria Produções Artísticas, Superbacana Produções e Associação Cultural Olhar Caiçara.

quinta-feira, 31 de março de 2011

A Comédia “O que terá Acontecido a Rosemary?” inaugura com temporada um novo espaço cultural no Centro de Santos.


Tendo como fio condutor uma paródia dos clássicos filmes 'O Que Terá Acontecido a Baby Jane?' e 'A Malvada', o espetáculo está calcado na interpretação dos atores, onde há o resgate do humor popular com uma embalagem cênica moderna.

Com inspiração nas antigas chanchadas do cinema brasileiro, nos programas de auditório, no besteirol e nos espetáculos de circo, mostra o embate entre duas irmãs: Rosy e Betty Blue, suas aventuras e desventuras em busca da fama, sucesso e reconhecimento.

Recheado de clichês, melodrama rasgado e assumido, paródias e citações de diversas obras que compõe o universo do besteirol brasileiro, o espetáculo é a nossa justa homenagem a este gênero tão amado e odiado .

O Espetáculo estreou em Agosto do ano passado fez uma temporada de 3 meses no Teatro Municipal Brás Cubas com sessões lotadas e já passou pelas cidades de Guarujá e Cubatão.

Sucesso de critica na Região, também se apresentou no Festival de Teatro de Cubatão onde levou os prêmios de Melhor Ator Coadjuvante para Luiz Fernando Almeida, Melhor Maquiagem para Fernando Pompeu e Melhor Trilha Sonora para Nívio Mota, a comédia O que terá Acontecido a Rosemary? tem cumprido também um importante papel de formação de platéia para espetáculos 100% produzidos por artistas da Baixada Santista.

Em Maio, o espetáculo sobe a Serra para uma temporada na capital paulistana.

Já em Abril, o espetáculo volta em cartaz somente as Sextas-feiras em Santos inaugurando um novo espaço cultural da Cidade, o Teatro Aberto.

Teatro Aberto quer fazer a arte transbordar em seu contêiner

Será inaugurado o espaço alternativo para temporadas teatrais, que pretende fomentar a arte no Centro da cidade. A bordo de um contêiner-palco


Para quem mora em Santos e adora teatro, não é tarefa simples acompanhar essa arte. Afinal, a cidade carece de espaços para temporadas. Buscando suprir essa lacuna, e servir como um ponto de encontro de artistas em um local privilegiado será inaugurado o Espaço Teatro Aberto, na Praça dos Andradas. O tablado, porém, é diferente: um contêiner-palco, dentro de uma tenda, instalada ao ar livre. O conjunto inclui ainda um café e bar dentro de um sobrado, que pretende servir como um ponto de encontro de artistas e do público.


Como já diz o nome, a intenção do Teatro Aberto é ser um espaço democrático, que funcione como palco para espetáculos de grupos variados, sempre às sextas-feiras à noite, horário em que o Centro está cheio de espectadores em potencial. No futuro, a intenção é mostrar também shows musicais e sessões de cinema: tudo sobre o contêiner. A iniciativa é da produtora BERTHI Produção e Arte, responsável por projetos itinerantes como o Circular Histórias (circularhistorias.com.br) e o Teatro a Bordo (teatroabordo.com.br). Este, apenas no ano passado, levou a magia da sexta arte a 35 cidades a bordo do contêiner.

Com nove metros de comprimento e seis de largura, esse curioso aparato foi criado em 2007 para servir duplamente como palco e baú no transporte dos equipamentos. Depois de estacionado, um dos lados do contêiner se abre e vira um tablado. A arte do projeto e a cenografia foram assinadas por Lia Renha, responsável pela direção de arte de minisséries como “Hoje é dia de Maria”, e pelo cenário de filmes como “Tieta do Agreste”. “Tivemos a idéia de montar um palco dentro de um contêiner para valorizar a ligação com o mar e o porto, além de ser um objeto de trocas entre os povos, símbolo marcante da paisagem da região da Baixada Santista”, comenta Talita. E é exatamente esse contêiner que vai servir como plataforma de apresentação para diversas companhias, sempre que ele não estiver na estrada com o Teatro a Bordo.


No local que condensa história e arte, a Praça dos Andradas, o Espaço se localiza ao lado do Theatro Guarany, próximo à Escola de Artes Cênicas e à Cadeia Velha (que foi cárcere de Pagu). “Essa pode ser a nossa Praça Roosevelt santista, com sedes de grupos de teatro e fomentando o encontro, a troca e a união entre os artistas”, entusiasma-se Talita. E o primeiro espetáculo a utilizar o espaço com uma temporada regular será "O que terá acontecido a Rosemary?" que já vem realizando um trabalho de formação de platéia e levando o público santista de volta ao teatro.

SERVIÇO:

Temporada: de 15/ 4 a 13/5, todas as sextas-feiras às 21h

Espetáculo “O que terá acontecido a Rosemary?”

Antigas chanchadas do cinema brasileiro, programas de auditório, o besteirol e os espetáculos de circo inspiraram essa comédia. A trama mostra o embate entre duas irmãs: Rosy e Betty Blue, que têm aventuras e desventuras em busca da fama, sucesso e reconhecimento.

Recheado de clichês, melodrama rasgado e assumido, faz paródias a filmes como “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” e “A Malvada”.

O texto é de Kadu Veríssimo e a direção de André Leahun.

Elenco: Kadu Veríssimo, Junior Brassalotti e Luiz Fernando Almeida.

Realização: Casa 3 de Artes e co-produção de A Confraria Produções Artísticas, Superbacana Produções e Associação Cultural Olhar Caiçara.

Temporada

Espetáculo: “O que terá acontecido a Rosemary?”
Data: de 15 de Abril a 13 de Maio, todas as sextas-feiras às 21 horas
Couvert Artístico
R$ 20,00 inteira 
R$ 10,00 (estudantes, idosos, classe artística e professores)
Ingressos Antecipados com 50% de desconto à http://www.santaeconomia.com.br/bonus.php?qualbonus=53
Capacidade do teatro: 100 lugares

Endereço:
Praça dos Andradas, nº102 (ao lado do Theatro Guarany)
Centro de Santos

Twitter: @acontecidoarose

Informações para o publico:

Resenha: O que tera Acontecido a Rosemary? Por Ademir Demarchi


Caros, segue abaixo comentário sobre peça em cartaz em Santos, inclusive com partipantes do nosso movimento, que aqui posto com a intenção de reflexão sobre o que é feito por nós.


O que terá acontecido a Rosemary? – a peça


Sem pretensões de discussões estéticas e motivações que não as de divertir, essa peça tem cumprido um importante papel de formação de público e está se mantendo em cartaz na região de Santos com dezenas de apresentações cumprindo seu objetivo de divertir. O sucesso da montagem ressalta também o trabalho da companhia Casa3deArtes que já tem 8 anos e dezenas de produções.


A peça é engraçada, com a ótima performance dos 3 atores que a mantêm no palco e tem conquistado o público com a receita antiga de travestimento de homens em papeis femininos, uso dos clichês e estereótipos da cultura de massa, sobretudo cinema, cujas divas inspiram a produção.


Se a peça não tem pretensões de discussão estética, tem sim demonstradas preocupações com a técnica: a engraçada trilha sonora feita por Nívio Motta, o apurado figurino de Kadu Veríssimo, também autor do texto e ator juntamente com Junior Brassalotti e Luiz Fernando Almeida, a maquiagem superlativa que ressalta o histrionismo bufão dos atores, feita por Fernando Pompeu, técnicas de circo na encenação, projeção de cinema mesclando-se com o teatro na iluminação de André Leahun e Marcelo Wallez e a direção competente de André Leahun.


O texto é uma assumida paródia dos filmes clássicos ‘O Que Terá Acontecido a Baby Jane’ e ‘A Malvada’, em que despontam Bette Davis, Joan Crawford e Anne Baxter, com amplo destaque para as malvadas personificadas por Bette Davis que “baixa” em Junior Brassalotti como uma estátua que mira o céu como um espelho em que se vê.


Brassalotti é doce, a maldade parece não caber em sua prática, além disso como a peça se assume como clichê do clichê, não há mais necessidade de impingir maldade na personificação desse eco de Bette Davis. Por isso Brassalotti, nessa peça, quando mira o infinito em um de seus figurinos de vestidos longos em que tão bem cabe transcende Bette Davis para, por instantes, se tornar uma espécie de estátua grega.


Já Kadu Veríssimo é o escracho total e sua personificação diz tanto ao público que a peça faz questão de explorar momentos solo como se tudo fosse uma jam session em que os risos se amplificam quando isso acontece.


Luiz Fernando Almeida como mãe, secretária e empregada da malvada rouba a cena em vários momentos com suas caras impagáveis, exaltadas pela eficiente maquiagem, uma delas em que parece um peixe balofo a ponto de nem mais enxergarmos seu corpo por estar a cara toda dentro da água do aquário patético que ele sugere encenar.


O argumento teve como base de pesquisa o denominado “teatro besteirol”, que fez 30 anos de existência em 2010 depois de ter sido criado no Rio de Janeiro, justamente inspirado nas produções hollywwodianas e nas antigas chanchadas do cinema brasileiro, assim como nos programas de auditório. Dos dois filmes citados, se fundem em três personagens da peça duas irmãs que se odeiam, Rosy e Betty Blue, mais a mãe, que são suficientes para construir esse texto em que a busca da fama e do sucesso moldam os personagens para dar base para o ridículo humano que se transforma em riso.


Outra das receitas do sucesso da peça é a referência constante a locais, pessoas da cidade e fatos recentes e conhecidos por todos, que são citados e ridicularizados com censo de humor irônico nos delírios das personagens. Isso garante o riso e uma intimidade com o público que aproxima atores e espectadores.


Não pude assistir às apresentações no foyer do Teatro Municipal, onde tenho certeza que a peça teve seu melhor momento, incorporando a improvisação e a proximidade com o público para obter seus melhores resultados de animação e riso. A apresentação no palco do Teatro Municipal, neste fim de semana, por isso, perdeu um pouco desse encanto dado o tamanho do palco e a distância da platéia, tendo momentos que parecia se arrastar, o que sugere que essa peça é indicada para espaços pequenos para obter o melhor aproveitamento conseguido com a proximidade do público.


Ademir Demarchi – Santos, 27/3/2011

Resenha: O que terá acontecido com Rosemary? Via Juicy Santos


Vida longa aos atores Kadu Veríssimo, Junior Brassalotti e Luiz Fernando Almeida. Acho que foram feitos um para o outro e certamente são apaixonados pelo que fazem. Riqueza em detalhes dos diálogos, som, produção, presença no palco e o cuidado visual dos personagens conseguiram cativar o público. Além de engraçadísssimos, os atores são espontâneos e improvisam sem deixar aquele ar de “putz, erramos e agora?”.

Quem entende um pouco mais da história dos palcos e televisão brasileira, consegue perceber algumas referências famosas e importantes. Contam a história de uma mãe e duas filhas que só querem saber de uma coisa: fama. Em uma época que fazer teatro e ser atriz era algo de muito status.

Fica clara a preferência que a mãe tem pela filha que desde pequena é famosa e já brilha nos palcos, enquanto a outra irmã também quer ser conhecida mas não teve tanta sorte e rejeitada pela mãe. A partir daí, começa a concorrência. Mesmo com uma história cheia de “amarguras” conseguiram fazer uma comédia digna de querer ir novamente para dar boas risadas.

Recomendo que aproveitem a temporada em abril no novo Teatro Aberto (Praça dos Andradas, 102, Centro), porque vale a pena reservar 2 horinhas do dia para ver esses 3 atores talentosos. 

Texto por Thalita Cicon